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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Em busca do Coronel Nascimento

           Semana passada, a população do Rio de Janeiro presenciou dias de muita violência. Vários carros, ônibus, caminhões foram queimados a mando de traficantes para causar "terror" aos habitantes da cidade.
           Muitas pessoas caminhavam nas ruas com medo, assustadas com tudo que estava acontecendo; outras evitaram  até mesmo sair de suas casas.
            O Rio de Janeiro estava em GUERRA!
            Por que todos se assustaram tanto com o que aconteceu?
            O Rio sempre teve tráfico, tiros, violência...
            Talvez pela exploração que o assunto estava sofrendo na mídia, pelos ataques diários aos meios de transporte, pela união da polícia militar, civil, federal e o uso das forças armadas. Quem sabe?
            Confesso, tive medo... por mim, por meus familiares, por todas as pessoas de bem e principalmente por meus filhos. 
            Fiz questão de acompanhar as notícias da "Guerra no Rio" diariamente. Escrevi muitas coisas que pensava no facebook e pude ver que várias pessoas parabenizavam os policiais (na rede social, na televisão, nos jornais, etc.) pelo "fim" da guerra. Fim? Será?
            Bom, cadê os outros traficantes? Cadê os chefões? Como conseguiram escapar? Por que a polícia não invadiu o Complexo do Alemão logo? Ou pelo menos às 16:00h como o comandante da PM tinha anunciado?
            É... Muitas perguntas sem respostas.
            Pois bem, também elogiei os policiais (no decorrer das invasões feitas), mas que desfecho foi esse? Claro, acredito que um certo número de bandidos tenha virado "presunto" no meio da mata que cerca o Complexo. Mas como os outros, os "grandes" fugiram de tanques das forças armadas, do BOPE?
            Continuo elogiando os bons policiais, os homens de bem que usam e honram suas fardas. Agora, quanto aos outros...
            Que vergonha! Quantas denúncias estão sendo feitas contra "eles"! Eles, quem? Bandidos que se dizem homens da lei e que se escondem dentro de uma farda para roubar, agredir, ferir, compactuar com aqueles que vivem do crime, do tráfico.
            Diante disso, sou um policial corrupto, levo 31 mil reais de um trabalhador... encontro um "chefão" do tráfico e ele me oferece muitos quilos de ouro que valem uma "montanha" de dinheiro...
            Não vou aceitar? Não vou deixar o cara fugir?
            Por isso, não me espantei quando vi um vídeo no qual o autor falava que cada cidade tem a violência que merece. E será que nós também não contribuímos para que haja tanta violência no Rio? Será que muitos de nós ao comprarmos maconha ou alguma outra droga ilícita não estamos a contribuir com o tráfico e, desta forma, com a violência da cidade? Paremos para refletir!
            Quanto ao que aconteceu...
            Quanto aos dias de guerra explorados pela mídia, todos nós (particularmente os cariocas) estávamos em busca de um Homem, é isso mesmo, com H maiúsculo que não estipulasse hora para agir, que não aceitasse propina, que lutasse contra "bandidos-bandidos e bandidos-policiais", que já entrasse "largando o aço", que seguisse o lema: "Bandido bom é bandido morto". Estávamos em busca de um coronel, só que não servia qualquer um, tinha que ser ele, o Coronel Nascimento!!! Por enquanto, meus caros...
            Só indo ao cinema!  
                        

Continuação do Novo Acordo Ortográfico - Acentuação

           ACENTUAÇÃO

           c) O acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir não será mais usado.

           d) Os verbos terminados em guar, quar e quir admitem duas pronúncias em algumas formasdo presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.

           * Se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
           Ex: enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem; delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.

           * Se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
           Ex: enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem; delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.

** No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.

           e) O acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (s) não será mais empregado:

           ANTES                          DEPOIS
           abençôo                          abençoo
           crêem                              creem
           enjôo                               enjoo
           lêem                                 leem
           povôo                              povoo
           vôo                                  voo
           zôo                                  zoo

           f) O uso do acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera deixa de existir. A diferenciação se fará pelo contexto. 

           ANTES: Ele pára o ônibus.                          AGORA: Ele para o ônibus.
           ANTES: Gosto de pêra bem madura.           AGORA: Gosto de pera bem madura.
           ANTES: Não vá ao pólo Norte jogar pólo.   AGORA: Não vá ao polo Norte jogar polo.

ATENÇÃO!!! 
Permanece o acento diferencial nos seguintes casos:

1) nas formas do verbo poder, pôde (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo) / pode (terceira pessoado singular do presente do indicativo)

Ex: Ela fez o que pôde para socorrê-lo.
      Quem pode socorrê-lo?

2) no par pôr (verbo) / por (preposição)

Ex: Vamos pôr os brinquedos no lugar.
      Venha por aqui!

3) para diferenciar o singular do plural dos verbos ter e vir na terceira pessoa do indicativo, assim como seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir, etc.).

Ex: Ela tem bons modos. / Elas têm bons modos.
      Ele mantém o acordo. / Eles mantêm o acordo.
      O herói vem de longe. / Os heróis vêm de longe.
      Convém a ele ficar quieto. / Convêm a eles ficarem quietos.

ATENÇÃO!!!
É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras fôrma/forma.
Sugere-se empregá-lo para deixar a frase mais evidente. Ex: Esta é forma da fôrma de bolo.